Mesmo com um pequeno recuo nas vendas dos importados em 2012, comparado a 2011, o ano fechou com um número ainda muito bons apesar do retorno na cobrança de IPI para os carros importados.
Segundo Bruno Ramos, diretor da Kia Dumar, “2012 superou todas as nossas expectativas de vendas”. Acontece que mesmo com o aumento gradativo do IPI, a facilidade da classe média ter um carro importado aumentou.
Além do preço nivelado com carros nacionais da mesma categoria, os importados trouxeram uma forma nova de ver os carros mais básicos. Os carros que vêm de fora acabam trazendo configurações de segurança, por exemplo, muito mais exigentes. Airbags e freios ABS são itens de série comuns.
Com isso, veículos 1.0 já podem ser encontrados com teto solar, airbag, lanternas de led, som com entrada USB para ipod, controle de som no volante e direção elétrica, entre outros, como o Picanto da Kia.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (ABEIVA), o número de vendas no atacado foi crescente entre todas as suas marcas associadas. A Kia Motors apresentou maior destaque entre as importadas, ocupando durante três meses o primeiro lugar com o Sportage.
Para o consumidor, o fato de ter um veículo mais completo com um preço compatível aos nacionais é a maior vantagem na hora de adquirir um importado. “O preço dos carros importados não teve queda, mas, em compensação, eles ficaram mais completos com itens que antes só existiam como opcionais”, diz o consumidor Carlos Arruda, que está pesquisando o melhor modelo para compra.
Comparando o Gol 1.0 ao Kia Picanto 1.0, o importado oferece itens de série que nem como adicionais o nacional possui. E para nivelar o Gol em equipamentos ao Picanto, segundo a montadora coreana, significa arcar com um investimento extra de cerca de R$ 12 mil, o equivalente a 40,6% sobre o preço básico.
Texto publicado originalmente no Jornal da Paraíba do dia 24 de fevereiro de 2013.
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