Dois dias depois de arrumar a bomba de combustível, o carro dá pau novamente. O carro engasgava, reclamava, gritava e morria. Sem força para andar sequer um quarteirão, lá fui eu com o carro dando partida e morrendo para a oficina.
Cheguei. O mecânico, aquele que havia dito que tinha 90% de chance de ser a bomba, abriu o capô, olhou com um olho fechado e outro aberto com quem procura ângulo, depois com os dois olhos bem abertos, desta vez como quem está espantado ou descobriu alguma coisa. Descobriu.
Catucou um parafuso, pediu para dar a partida e acelerar. Voou um jato de gasolina pro lado dele que gritou: Pára!
Arrumou o que havia feito e pediu para ficar com o carro até o outro dia. Levaria o carro para um amigo que mexe com injeção eletrônica.
No outro dia fui buscar e me foi dito que agora estava tudo regulado e funcionando bem. Mas, e tem sempre um ‘mas’, “se der algum problema você me liga a qualquer hora que eu vou resolver”, me disse o mecânico patoense.
“Ah”, disse ele ratificando, “menos à meia noite que eu posso estar fazendo sexo”. Achei muito triste ter hora marcada para fazer sexo, mas aceitei a condição dele.
olha sinceramente, depois dessa perola de comentario sobre o problema da bomba do honda, nao ha o que comentar.
ResponderExcluir