"Esse fato distorce um pouco os números, mas de qualquer forma o crescimento é muito forte. É uma prova de que o setor no Brasil continuará em expansão mesmo sem o incentivo", avaliou Schmall, nesta quinta-feira (24), durante o lançamento do novo Jetta.
O mercado geral cresceu até 23 março 9,6%, com 683,4 mil carros emplacados. Com o desempenho acima do mercado, Schmall não esconde o sorriso. "Vendemos até agora 125.370 automóveis (aumento de 15,4%), e 23.066 comerciais leves (alta de 42%)", acrescentou. "Ganhamos entre 1,2 e 1,4 ponto percentual em participação de mercado no trimestre." A montadora fechou 2010 com 20,95% de market share. Segundo ele, o segmento de comerciais leves tende a crescer ainda mais, devido à mudança de perfil do consumidor brasileiro. "As vendas da Saveiro e da Amarok estão indo muito bem", disse.
Mesmo com a vice-liderança no Brasil, a montadora alemã não está preocupada nem com a Fiat e nem com as marcas chinesas que chegam ao país com o discurso de que vão tirar clientes "das grandes". "Market share não paga almoço. A matriz me cobra lucratividade", afirmou Schmall, que conheceu muito bem a crise que as operações brasileiras enfrentaram entre 2000 e 2006. "Naquela época tivemos que pedir dinheiro emprestado para a matriz, e estamos pagando este empréstimo e, ao mesmo tempo, fazendo novos investimentos nas fábricas e nos produtos."
Crescimento de 5% em 2011
Schmall acredita que o mercado geral de carros (automóveis e comerciais leves) fechará o ano com 3,5 milhões de unidades, aumento de 5% sobre os 3,3 milhões de carros emplacados em 2010. De acordo com o executivo, a Volkswagen do Brasil deve crescer duas vezes mais do que o mercado – 10% sobre as 697.342 unidades somadas no ano passado. A Volkswagen atribui a expansão ao aumento do portfólio. "Hoje (esta quinta-feira) lançamos o novo Jetta, por exemplo. A Volkswagen vai duplicar a quantidade de modelos disponíveis no mundo nos próximos três, quatro anos."
O presidente da Volkswagen do Brasil destacou ainda que a produção da Volks deverá fechar perto de 900 mil unidades neste ano. Tal volume inclui as unidades que serão exportadas, mas sem contar CKD (carros desmontados). Com o aumento da produtividade, novas contratações serão anunciadas ao longo do ano, mas Schmall não revelou o número de vagas.
O presidente da Volkswagen do Brasil destacou ainda que a produção da Volks deverá fechar perto de 900 mil unidades neste ano. Tal volume inclui as unidades que serão exportadas, mas sem contar CKD (carros desmontados). Com o aumento da produtividade, novas contratações serão anunciadas ao longo do ano, mas Schmall não revelou o número de vagas.
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