A Fiat do Brasil resolveu investir na venda de carros “de luxo” importados do México e para começar os trabalhos, trouxe a SUV Freemont, primeiro carro produzido em parceria com a Chrysler, e o supercompacto 500 (cinquecento). E a marca parece ter acertado, porque rodando pelas ruas de João Pessoa é possível ver desses carros o tempo topo.
Em fevereiro, foram emplacados 1.468 Fiat 500 em todo o Brasil, bem mais que os Fiat Bravo (732) e Linea (705). Da Freemont foram emplacadas 940 unidades no mês passado. Apesar de ser um número bem mais baixo que da Ford Ecospot (2.257 unidades), uma de suas concorrentes, foi um bom número de vendas para um carro recém ingresso no mercado.
Aliás, o sucesso de vendas parece ter pego até as concessionárias de surpresa, uma vez que há fila de espera para compra tanto do grandão, quanto do pequeno. “Nós vendemos todos os carro que tínhasmos na loja e já temos alguns pagos, mas que só chegam em até 120 dias”, disse Fabiano Reis, gerente de vendas de uma das concessionárias Fiat na Paraíba.
E o sucesso foi surpresa, apesar de muito desejado, porque os dois modelos são carros de preços bem mais altos que o de concorrentes do mesmo tamanho. Enquanto o mercado apresenta supercompactos “completos” por cerca de R$ 25 mil, o 500 mais barato não sai por menos que R$ 40.590,00 (versão Cult básica). O preço pode chegar até 64.880,00, na versão Louge mais completa.
Com esses preços, o 500 acabou sendo um carro caro entre os supercompactos, mas quando comparado aos supercompactos de luxo (Mini Cooper, smart fortwo e VW Beetle) ele é o mais barato. Talvez por isso, somente na loja que Fabiano Reis gerencia, quatro cinquecento são vendidos por mês.
Mesma média, aliás, que a SUV Freemont, que tem preços mais salgados. Ela pode custar de R$ 82.470,00, na versão de cinco lugares, até R$ 93 mil na versão completa com sete lugares. “A versão que mais sai é a de sete lugares. As pessoas querem a Freemont top”, revelou Reis.
Além da mesma média de vendas e a origem mexicana, os dois carros têm mais semelhanças. Ambos primam pelo bom acabamento e por oferecer o modernidade ao seu motorista. Não apenas por seus equipamentos tecnológicos, mas também por um design e conceito que garantem um status descolado ao seu usuário.
O 500 tem equipamentos de segurança que fazem a diferença, como pretensionamento dos cintos de segurança, controle de tração, corretor de frenagem eletrônico, controle eletrônico de estabilidade e barra de proteção lateral. Não é atoa que o pequeno Fiat ficou com nota máxima no crash test nos EUA em 2011.
A Freemont tambéem tem controle de tração, corretor de frenagem eletrônico, controle eletrônico de estabilidade, controle anticapotamento, além de airbag duplo, freios ABS, ar condicionado digital dualzone, entre outros recursos de proteção e conforto.
Por fim, a última semelhança que os ocupantes destes carros vai perceber é a falta de espaço interno. Isso mesmo. A Freemont, apesar de grande quando vista por fora, acomoda o motorista como em um cockpit e nos bancos traseiros de forma apertada. Tudo bem, no cinquecento essa falta de espaço interno é esperada, mas na grandona de sete lugares, não.
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