O motivo para a medida, de acordo com a assessoria da fábrica, é o ajuste de estoque e ajuste do balanço do mix de produto, que corresponde à demanda do mercado por determinado carro. Segundo a empresa, em certos períodos, alguns modelos de veículos são mais vendidos do que outros.
Estoques subiram em agosto
Antes da Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford já haviam deixado funcionários em casa por um breve período em agosto e neste mês. A parada na GM ocorreu na fábrica de São José dos Campos (SP) para 300 funcionários, por 14 dias, entre agosto e setembro. Na Ford de Taubaté, onde são fabricados motores, 1.300 mil trabalhadores tiveram folga por duas semanas neste mês. Na mesma cidade, a fábrica da Volkswagen que produz Gol e Voyage dispensou 4.500 trabalhadores por 5 dias.
No último balanço da indústria, no início do mês, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) alertou para o aumento do estoque. Segundo a entidade, ele chegava a 40 dias em agosto. Em julho, eram 35. "O nível ideal para as concessionárias seria de 21/22 dias", afirmou o presidente da federação, Sérgio Reze.
Dias depois, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, afirmou que o problema é pontual e não acarretará em demissões. "É uma tendência de ajuste absolutamente normal, não temo que isso represente um sinal de futuras demissões. Temos um ano bom, com volume grande e um crescimento sustentável", declarou o executivo, que é também presidente da Fiat.
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